Os
cientistas são unânimes em afirmar a ação vibratória nos fenômenos físicos e
químicos.
Suponhamos
que, sobre uma superfície líquida em repouso, um lago por exemplo, se deixe
cair um objeto de um determinado peso P. O objeto, ao penetrar na água,
comprime-a para os lados, produzindo uma elevação em torno do ponto do choque
(Fig. 9).
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Esta
elevação circular se desfaz para fora do ponto do choque, tendendo a ocupar sua
primitiva posição horizontal de repouso. Entretanto, a água que está descendo
não pára instantaneamente na posição horizontal: ela se afunda um pouco,
produzindo outras elevações nas partículas de água da vizinhança externa.
Estas últimas elevações, ao se desfazerem, produzem outras, e assim por diante, de modo que, a partir do ponto em que o objeto se chocou com a água, forma-se um movimento ondulatório, isto é, vibratório, em todas as direções (Figs. 10 e 11).
Estas últimas elevações, ao se desfazerem, produzem outras, e assim por diante, de modo que, a partir do ponto em que o objeto se chocou com a água, forma-se um movimento ondulatório, isto é, vibratório, em todas as direções (Figs. 10 e 11).
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Suponhamos
que, a certa distância do ponto de queda do objeto, houvesse um obstáculo à
passagem do movimento ondulatório da água (Fig. 12).
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Suponhamos, agora, que amarremos, em uma argola fixa, a extremidade de uma corda; que a estiquemos pela outra extremidade, e que, utilizando a nossa força muscular, a movimentemos bruscamente. Produzir-se-á um movimento vibratório na corda, conduzindo a energia muscular que foi posta em ação. O movimento vibratório, ao chegar à argola, pára bruscamente, transmitindo a esta última a energia de que é portadora (Fig. 13).
E
se a argola não estiver suficientemente fixada, será arrancada fora.
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O
som é transmitido, igualmente, por movimentos vibratórios do ar.
O
som ao ser produzido, choca-se com as camadas de ar vizinhas, produzindo
ondulações análogas às que estudamos anteriormente. Estas vibrações, ao se
chocarem com nossos ouvidos, nos dão a sensação do som.
Se
pusermos um despertador tocando dentro de um recipiente fechado, ouviremos o
ruído. Entretanto, se extrairmos o ar de dentro deste recipiente, não mais
ouviremos o som, porque não mais haverá o veículo portador da energia.
A
Ciência nos afirma que a luz e o calor se transmitem igualmente por meio de
movimentos ondulatórios.
Entretanto,
a Física prova que a luz e o calor se transmitem no vácuo.
–
Qual é então o meio portador das vibrações produzidas pela luz e pelo calor?
Admite-se
que este meio seja o éter. Não há realmente prova de que o éter exista.
Entretanto, essa sua existência é solicitada para a explicação de vários
fenômenos, como, por exemplo, para servir de meio às vibrações luminosas,
caloríficas e de rádio.
A
distância entre dois pontos análogos de duas ondas sucessivas, por exemplo a
distância entre os dois picos superiores, é o que se chama o comprimento da
onda (Fig. 14).
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O
caminho percorrido por uma onda é denominado ciclo.
O
número de ciclos por segundo denomina-se frequência. Assim, se dizemos que uma
determinada vibração tem a freqüência de mil ciclos, isto quer dizer que, em um
segundo, as ondas se completam mil vezes.
A
distância de um pico de onda ao plano de equilíbrio, denomina-se amplitude da
onda.
Dissemos
que os elétrons da parte externa do átomo giram em torno do núcleo. Entretanto,
nem sempre os elétrons se encontram sob a mesma trajetória; eles podem girar
sobre trajetórias concêntricas, cujo centro é o núcleo (Fig. 15).
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Os
elétrons tendem a saltar, atraídos por seu centro de força, das trajetórias
eletrônicas mais externas para as internas, libertando, portanto, energia, que
se manifesta sob a forma de uma modificação da tensão eletromagnética do éter
na vizinhança do átomo. Esta modificação de tensão eletromagnética se propaga
em forma de ondas, com a velocidade de 300.000 quilômetros por segundo, e é
denominada onda do éter ou raio.
Os
movimentos das ondas do éter se transmitem sempre com a velocidade de 300.000
quilômetros por segundo; o que varia é a freqüência das ondas, isto é, o
comprimento da onda, assim como sua amplitude.
A
ação de produzir onda, isto é, movimentos vibratórios, denomina-se irradiação.
De
acordo com os comprimentos médios das ondas, são as seguintes as espécies de
irradiações do éter que foram descobertas ou produzidas artificialmente:
a) - Corrente elétrica alternada: 1.000 km.
b) - Telegrafia sem fio: 1 a 20 km.
c) - Ondas de radiotelefonia: 0,1 a 1 km.
d) - Ondas curtas: 10 a 100 m.
e) - Ondas ultracurtas: 1 a 10 m.
f) - Ondas milimétricas: 1 mm.
g) - Raios caloríficos: 0,01 mm,
h) - Raios luminosos: 0,0006 mm.
i) - Raios ultravioletas: 0,000.2 mm.
j) - Raios X: 0,000.001 mm.
k) - Raios da morte: 0,000.000.1 mm.
l) - Raios gama: 0,000.000.000.1 mm.
m) - Raios cósmicos: 0,000.000.000.006 mm.
A
ciência e a indústria já se utilizam largamente da produção de raios.
Expliquemos
rapidamente a mais simples válvula: o diodo (Fig. 16).
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Em
uma extremidade de uma lâmpada é posto um filamento; na outra extremidade urna
placa. Existem, pois, dois elementos: é uma válvula diodo. Suponhamos que
consigamos retirar, por meio de uma bomba extratora, todo o ar do interior da
válvula; portanto, fica apenas o éter envolvendo o filamento e a placa.
Em
seguida, por meio de uma bateria, faz-se passar uma corrente elétrica pelo
filamento, que o leva à incandescência. O aquecimento do filamento produz o
desprendimento de elétrons. Se ligarmos externamente o filamento e a placa por
intermédio de um fio que passe por um medidor M, notaremos uma pequena corrente
passando por este medidor. Isto significa que os elétron libertos do filamento
formaram raios e alcançaram a placa, produzindo uma corrente elétrica no
circuito da placa.
O
filamento denomina-se catodo; a corrente de elétrons do interior da válvula
forma os raios catódicos.
A
medicina, principalmente, utiliza em suas pesquisas os aparelhos de raios X ou
raios Roentgen.
O
princípio dos raios X é baseado nos raios catódicos: uma corrente elétrica
incandesce um fio denominado catodo; os elétrons libertos formam os raios
catódicos; o facho de raios catódicos é dirigido contra uma placa; como os
elétrons vão animados de alta velocidade produzem, ao se chocarem com a placa,
ondulações eletromagnéticas, chamadas raios X ou raios Roentgen (nome de seu
descobridor).
A
frequência destas oscilações, destas vibrações, isto é, o número de ondas por
segundo é de cerca de 300 milhões de trilhões. Como a velocidade de propagação
de todas as ondas produzidas no éter, é de 300.000 quilômetros por segundo,
basta dividirmos esta distância percorrida pelas ondas em um segundo, pelo
número de ondas por segundo (freqüência) para termos o comprimento médio da
onda (0,000.001 mm).
Comprimento
de onda (Fig. 17):
g =
(300.000 km/s)/F (Kcs) = 0,000.001 mm.
Como
vimos, os raios luminosos têm para comprimento médio das ondas 0,000.6 mm.
Portanto,
os raios X têm as ondas milhares de vezes mais curtas que as ondas luminosas.
Assim sendo, podem atravessar as partes moles do corpo humano, só não
conseguindo propagar-se pelas porções densas, tais como os ossos, coração e
fígado. Colocando-se o corpo humano entre uma máquina produtora de raios X e
uma chapa fotográfica, aparece apenas a imagem das partes do corpo humano que
não são atravessadas pelos raios X.
Modernamente
já há aparelhos radiológicos que trabalham com tensões superiores a um milhão
de volts. Os raios X produzidos são de tão curto comprimento de onda que se
assemelham aos raios gama. Estes raios matam à distância os seres vivos.
Está
provado e demonstrado experimentalmente que os átomos do elemento radium, por
meio de explosões, expulsam partículas de sua massa, emitindo ondas de curto
comprimento, cerca de 0,000.000.000.1 mm. Estas ondas formam os raios gama, que
chegam a ser 1.000 vezes mais longos que os raios cósmicos e 10.000 vezes mais
curtos que as ondas luminosas sensíveis. Os raios gama, embora sejam 1.000
vezes mais longos que os raios cósmicos, são, contudo, extremamente penetrantes
e, portanto, perigosos.
Os
raios gama matam plantas, animais e mesmo os homens, pois fundem os tecidos
humanos.
Os
efeitos de uma pequena quantidade de radium podem ser observados a 1.000 metros
de distância.
São
os raios cósmicos que possuem as ondas mais curtas até hoje conhecidas. A
ciência ainda não sabe determinar de que pontos do Universo são irradiados
estes raios.
Para
chegar à atmosfera da Terra, as ondas dos raios cósmicos viajam uma distância
que a luz, com sua velocidade de 300.000 quilômetros por segundo, percorreria
em dezenas de milhares de nos.
Sendo
a matéria descontínua, como já o dissemos, os raios cósmicos, que são tão
inimaginavelmente curtos, conseguem passar pelos intervalos existentes entre as
partículas da matéria. Atravessam a matéria como se ela não existisse.
Ultimamente
(1946) cientistas brasileiros solicitaram à Força Aérea Brasileira aviões que
os levassem à sub-estratosfera para, munidos de aparelhos especiais, fazerem
pesquisas sobre os raios cósmicos.
Dos
raios descobertos, o homem só percebe os luminosos e os caloríficos.
Hoje
o homem pode chegar a uma conclusão: tudo no mundo é composto de movimentos
vibratórios.
Escreve
Fritz Kahn, em seu livro O corpo humano: “Talvez nesse momento o Sol esteja por
cima da casa. Ele que nos envia não só luz e calor, mas também, através das
crateras que constituem as manchas solares, enxames de elétrons e raios de
comprimento de onda análogos aos dos raios Roentgen, que incidem sobre o nosso
teto, atravessam-no e vão agir sobre o nosso sistema nervoso. Mas pode ser
também que seja noite. Não haverá então apenas a irradiação das estrelas ou o
pálido reflexo da luz solar sobre o espelho da Lua, mas do espaço escuro, que
nos parece inteiramente negro, incidem sobre nós, em cada segundo, trilhões de
raios cósmicos, vindos de mundos situados a centenas de milhares de anos-luz de
nós e que olho algum pode enxergar. Olhe-se agora para o chão: das profundezas
da Terra raios gama ascendem para o nosso Sol e talvez mesmo, como pretendem os
rabdomantas, os veios de água e metal das profundidades enviem para cima raios
com influência sobre a saúde e doença dos homens e animais. Coloquemos, agora,
a mão sobre o coração e sintamos-lhe as pulsações: a cada batimento uma
corrente elétrica flui de suas fibras e se propaga, com a velocidade da luz,
até a ponta dos dedos, pés e cabelos.
O homem, com o coração a pulsar dentro do
peito, é um gerador que faz uma oscilação por segundo! Passemos agora ao pomar
e colhamos uma maçã: os frutos emitem raios, o leite também, enfim tudo quanto
vive em torno de nós– as folhas das
árvores, as flores, os vermes do chão, os grãos de poeira no ar – tudo irradia.
Tomemos agora do rádio e liguemos sucessivamente para os diversos pontos da
escala, de forma a ouvir o concerto gigantesco de todas as emissões do mundo.
Quer o rádio esteja ligado ou não, as ondas do éter propagam essas emissões
para nossa casa, pelo nosso quarto, nosso crânio e nosso sangue ininterruptamente,
dia e noite, nas horas de sono e de vigília: as notícias sobre as bolsas de
Londres e Nova Iorque, os preços do trigo do Ohio, sinfonias de Mozart e
previsões do tempo, propagandas políticas e as mensagens de navios e aeronaves.
Ininterruptamente esse concerto monstro – fogo cruzado de ondas de éter vindas
de todas as estações do mundo – penetra o nosso cérebro, dia e noite, mesmo no
momento em que estamos a meditar sobre as maravilhas das irradiações deste
nosso mundo.
Um estalo do aparelho vem perturbar o nosso pensamento: é que no
outro lado da rua o dentista pôs a funcionar o seu motor. E por sua vez
penetram no nosso quarto as ondas de éter vindas do motor do dentista, do
automóvel que passa, do elevador da casa vizinha, dos motores de corrente
alternada, tudo isto envia raios através das casas, de nós, de nosso cérebro.
Fossem visíveis todas essas ondas do éter e veríamos luzes brotarem subitamente
de todos os lados e profundezas, das maiores distâncias à mais próxima
vizinhança e teríamos que fechar os olhos ou protegê-los com a mão.
Mas de nada
nos serviria isso, pois também o interior do nosso corpo irradia, cérebro,
sangue, músculos e glândulas, e cada célula é uma microscópica estação de
rádio: não só o homem vive num mundo que irradia, como até ele próprio é um ser
radiante! É essa talvez a maior descoberta da ciência moderna e dentro de 50
anos talvez estejam antiquados todos os livros até hoje escritos sobre a
natureza, só porque os seus autores nada sabiam sobre os raios.”
Com
a finalidade de explicar o que seja o circuito sintonizador de um rádio
receptor, falemos rapidamente sobre o que seja uma bobina e um condensador.
Se
enrolarmos um fio em torno de um tubo, uma espira ao lado da outra, teremos o
que se chama uma bobina (Fig. 18).
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Uma
bobina é representada esquematicamente como o mostra a Fig. 19.
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O
valor elétrico de uma bobina é denominado indutância, cujo símbolo é L. A
unidade para a medida da indutância é o henry (h). A indutância de uma bobina
varia de acordo com o número de espiras da bobina, com o comprimento desta
última, com o diâmetro do tubo em que os fios estão enrolados e com o material
que está dentro do tubo.
Se
pusermos duas chapas de metal uma em frente á outra, separadas por um isolante,
teremos o que se chama um condensador. A matéria isolante denomina-se
dielétrico. O símbolo do condensador a (Fig. 20)
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O
valor elétrico de um condensador é denominado capacitância, cujo símbolo é C. A
unidade para a medida da capacitância é o farad (f). A capacitância de um
condensador varia de acordo com a área que fica entre as placas, com o material
do dielétrico e com a grossura deste último. Se variarmos um desses três
fatores acima, automaticamente variaremos a capacitância do condensador.
O símbolo de um condensador cuja capacitância podemos fazer variar à vontade, isto é, o símbolo de um condensador variável, é (Fig. 21):
O símbolo de um condensador cuja capacitância podemos fazer variar à vontade, isto é, o símbolo de um condensador variável, é (Fig. 21):
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Suponhamos
que carreguemos uma das placas de um condensador com carga negativa, isto é,
suponhamos que coloquemos elétrons em uma das placas.
Em seguida liguemos, por meio de um fio, as duas placas (Fig. 22).
Em seguida liguemos, por meio de um fio, as duas placas (Fig. 22).
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Imediatamente
correm elétrons da placa 1 para a placa 2, para ser estabelecido o equilíbrio
do condensador, isto é, surge uma corrente elétrica indo da placa 1 para a
placa 2. Entretanto, na prática, correm elétrons em excesso, de modo que a
placa 2 fica negativa, se bem que com uma carga menor que a anterior, da placa
1.
Em seguida os elétrons tornam a correr para a placa 1, e assim sucessivamente, até que o equilíbrio se restabeleça, cessando a passagem de corrente elétrica pelo circuito. Cada vez que os elétrons saem de uma placa, vão à outra e regressam à primitiva, realiza-se um ciclo, isto é, completa-se uma onda. Se isto acontece mil vezes por segundo, por exemplo, dizemos que a freqüência desta corrente é de mil ciclos, ou um quilociclo.
Em seguida os elétrons tornam a correr para a placa 1, e assim sucessivamente, até que o equilíbrio se restabeleça, cessando a passagem de corrente elétrica pelo circuito. Cada vez que os elétrons saem de uma placa, vão à outra e regressam à primitiva, realiza-se um ciclo, isto é, completa-se uma onda. Se isto acontece mil vezes por segundo, por exemplo, dizemos que a freqüência desta corrente é de mil ciclos, ou um quilociclo.
Suponhamos
agora que temos um circuito com uma bobina e um condensador carregado (Fig.
23).
A
frequência F de descarga em tal circuito é dada pelo produto da indutância (L)
da bobina pela capacitância (C) do condensador.
F=L
x C
Esta
freqüência denomina-se freqüência natural do circuito.
Para
modificar a freqüência natural deste circuito, basta, por exemplo, modificar a
capacitância do condensador. Podemos usar, então, um condensador variável para
modificarmos, querendo, a freqüência natural do circuito. Um circuito de tal
ordem denomina-se circuito sintonizador (Fig. 24).
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Se
ligarmos este circuito a uma antena aérea, e se mandarmos a um par de fones a
corrente elétrica obtida, só serão ouvidos os sinais que tenham sido
transmitidos na mesma freqüência natural do circuito sintonizador (Fig. 25):
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Se
quisermos ouvir, por exemplo, uma estação de rádio que esteja transmitindo com
a freqüência de 7.500 kcs (quilociclos, teremos de agir no condensador variável
C, até que a freqüência natural do circuito sintonizador seja de 7.500 kcs.
Quando isto acontece, dizemos que o nosso rádio receptor está em sintonia com o
rádio transmissor: neste caso a estação transmissora é ouvida.
Concluindo:
em tudo se manifesta vibração; em torno e através de nós passam, velozmente,
vibrações de todas as espécies e naturezas; para poder captar as vibrações que
são lançadas no ar por uma estação radioemissora, o receptor deve estar em
sintonia com a mesma, isto é, a freqüência natural de seu circuito sintonizador
deve ser igual à freqüência com que está transmitindo a estação radioemissora.
O
homem como um aparelho receptor-transmissor de fluidos espirituais.
Estudamos
diversas formas de transmissão de energia por meio de vibrações.
Vimos
como a energia de radiofrequência era lançada no ar e captada quando encontrava
as necessárias condições de sintonia.
O
homem, quando pensa, age analogamente a um aparelho rádio transmissor que lança
vibrações de radiofrequência no éter.
O
pensamento é uma vibração do espírito.
Dissemos,
no capítulo anterior, que vibrações inúmeras, das diversas formas de energia,
viajam velozmente pelo espaço, e algumas com tão elevada freqüência, isto é,
com tão curto comprimento de onda, que atravessam o nosso corpo sem que as
sintamos, sem que as percebamos.
Podemos
dizer, a título de comparação, que o homem, quando pensa, emite vibrações de
freqüência espiritual, lançando no espaço as modulações do seu estado de
espírito.
Inversamente,
poderíamos dizer que o modo de pensar do homem age como um condensador variável
que determina qual a freqüência natural espiritual em que se encontra. De
acordo com esta freqüência natural espiritual, são captados os pensamentos que
estejam em sintonia, pensamentos estes que cortam o espaço em todas as
direções.
Antes
de realizar qualquer ação, o homem a imagina, em pensamento, e transmite aos
seus órgãos, aos seus músculos, as ordens, as instruções para a sua efetivação.
Em
outras palavras, o pensamento precede toda a ação.
Portanto,
ao criar em pensamento a ação que pretende realizar na prática, o homem põe seu
espírito em uma freqüência natural espiritual de valor tal que atrai para si os
pensamentos afins que cortam o espaço, isto é, os pensamentos que estejam em
sintonia com o seu.
Daí
a veracidade do adágio popular que diz: “conforme pensares assim serás” ou “quem mal faz, para si o faz”.
Pensar
mal é atrair e captar as correntes deletérias e avassaladoras existentes com
tão forte densidade na atmosfera terrestre.
Estas
correntes deletérias, pesadas, avassaladoras prejudicam o ser humano não só
psiquicamente, porém, também, fisicamente. Se um maquinista não presta a devida
e necessária assistência à sua máquina, evidentemente esta última, dentro de
pouco tempo, passa a apresentar defeitos no seu funcionamento. Semelhantemente,
se o espírito se deixa perturbar, não excita e não anima seu corpo carnal com o
indispensável influxo. E como a matéria, por si só é inerte, se não tiver a
animá-la o Princípio-Inteligente (o espírito), resulta, conseqüentemente, que o
corpo se ressente das perturbações do espírito.
O
ser deve, pois, procurar educar sua vontade de modo a poder ter domínio sobre
seus pensamentos.
Pensamentos
indecisos, medrosos, suplicantes, adoradores, são prenúncios da derrota do
espírito, são caminho aberto ao fracasso e às desilusões.
Contrariamente,
os pensamentos de audácia, decisão, desprendimento, valor, desprezo pelas
envolventes e ambientes irradiações de ódio e inveja reinantes, são a bússola
que indica o rumo a seguir para alcançar o sucesso nos empreendimentos e a
tranqüilidade de consciência.
A
vida é, essencialmente, um conjunto de lutas. Ela não é feita de uma seqüência
de sucessos; existem também as derrotas, os revezes. Entretanto, os revezes
devem ferir o amor próprio do homem, de modo a incentivá-lo a insistir, a
perseverar, até vencer.
Conhecendo
sua composição astral e física, tendo noção segura da existência da
Inteligência Universal, e sabendo fazer seu pensamento romper a camada pesada e
deletéria de fluidos materiais que envolvem a Terra, e elevar-se aos mundos
superiores, o homem atrairá para si os fluidos leves e diáfanos destes mundos
superiores, purificando, filtrando seu perispírito e tornando-se mais apto a
raciocinar e a enfrentar as lutas cotidianas.
O
homem deve disciplinar-se espiritualmente, pondo-se em contato, diariamente,
com as Forças Superiores, refazendo-se para as lutas a que é obrigado a
sustentar na Terra.
Conhecendo
sua composição astral e física, deve procurar desligar seu pensamento dos seres
e coisas materiais e eleva-lo às Forças Superiores para, recebendo destas os
fluidos dos Mundos de Luz, limpar seu perispírito dos fluidos materiais deste
planeta, e pôr seu espírito em condições de receber as instituições para o bem,
para o trabalho e para a justiça.
Para
facilitar a concentração, o homem repete, mentalmente ou em voz alta, palavras
que indiquem que ele sabe o que está fazendo.
As
palavras em si pouco importam. O que importa é que se compreenda o que elas
significam. Não são preces, são apenas um modo de afastar o pensamento das
coisas materiais e de enviar irradiações às Forças Superiores.
No
Racionalismo Cristão as irradiações são iniciadas com as seguintes palavras:
Ao
Astral Superior!
Grande
Foco! Força Criadora!
Nós
sabemos que as leis que regem o Universo são naturais e imutáveis, e a elas
tudo está sujeito!
Sabemos
também que é pelo estudo, raciocínio e crescimento, derivado da luta contra os
maus hábitos e as imperfeições, que o espírito se esclarece e alcança maior
evolução.
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Certos
do que nos cabe fazer, e pondo em ação o nosso livre arbítrio para o bem,
irradiamos pensamentos aos espíritos superiores, para que eles nos envolvam na
sua luz e fluidos, fortificando-nos para o cumprimento dos nossos deveres.
Em
seguida são repetidas, continuamente, durante uns cinco minutos, as seguintes
palavras:
Grande
Foco! Vida do Universo!
Aqui estamos a irradiar pensamentos às Forças Superiores para que a luz se faça em nosso espírito, e tenhamos consciência dos nossos erros a fim de evita-los e nos fortalecer para praticar o bem.
Aqui estamos a irradiar pensamentos às Forças Superiores para que a luz se faça em nosso espírito, e tenhamos consciência dos nossos erros a fim de evita-los e nos fortalecer para praticar o bem.